Título: O Sol é para todos Autora: Harper Lee Editora: José Olympio Páginas: 364 |
Oi, gente! Tudo bem? Hoje eu estou aqui para falar de um
clássico da literatura estadunidense: O Sol é Para Todos, de Harper Lee. Foi
publicado pela primeira vez em 1960 e até ganhou o Prêmio Pulitzer de
Literatura, em 1961.
Scout, na realidade
Jean Louise Finch, vive na fictícia cidade de Maycomb, Alabama, junto com seu
irmão, Jeremy (Jem) Finch, e seu pai, o advogado Atticus Finch. A história se passa na
década de 1930, período em que nos EUA ainda vigoravam as terríveis leis de segregação
racial (que só foram derrubadas entre as décadas de 1950 e 1960).
Todavia, tudo
muda quando Atticus é designado para defender Tom Robinson, um homem negro e
pobre, que é acusado de estuprar uma mulher branca. Ao se considerar a
sociedade racista e segregacionista de Maycomb, todos imediatamente condenam Tom
e passam a censurar Atticus, homem branco, por defendê-lo.
No entanto, como defender um
homem que antes mesmo de ser julgado já está condenado pela "elite
branca" preconceituosa e hipócrita? Em meio aos dilemas e injustiças do
caso, Scout e Jem começam a enxergar uma Maycomb diferente daquela que, em meio a inocência de criança, conheciam. Surge uma nova cidade, marcada pelo preconceito, passividade,
desigualdade...
Para além do tema do preconceito racial, o livro também aborda questões como o amadurecimento e perda da inocência, expressas, por exemplo, no personagem Jem que, quatro anos mais velho que Scout, compreende melhor a situação, o descortinar de uma cidade preconceituosa. Inclusive, o título do livro está relacionado a essa temática. No inglês, chama- se "To Kill a Mockinbird", algo como "matar um passarinho" ou "matar um rouxinol"; pelas referências da narrativa, pode-se entender esse rouxinol justamente como a inocência, que está presente principalmente nas crianças e as faz enxergar a vida e a sociedade com mais pureza. No Brasil, adaptou-se o nome para "O Sol é para todos", não encontrei muitas justificativas a respeito, mas acho que o sol faz referência a liberdade e ao horizonte que todos deveriam ter
A narrativa também aborda valores morais. Mesmo em uma sociedade racista, alguns personagens permanecem fieis as suas crenças e defendem que a sociedade deveria ser mais justa e não julgar alguém por sua etnia ou cor de pele.
Além dos já citados, há outros personagens como Boo Radley, Mayella Ewel, Maudie Atkinson e Tia Alexandra, que contribuem positiva ou negativamente para o desenrolar da história.
É um livro profundo,
mas com uma narrativa que flui bastante. Considerada por diversos críticos como
uma das melhores século XX, a obra
surpreende por ainda ser bastante atual ao tratar de assuntos como
racismo, (in)justiça, inocência, passividade... tudo narrado pela perspectiva
de uma garotinha, Scout, que ainda está construindo seus valores e crenças.
Inicialmente, o
livro trata do cotidiano da família Finch. Scout narra as aventuras e
brincadeiras com seu irmão e seu amigo, Dill, os puxões de orelha de Calpúrnia,
que trabalha há muitos anos na residência dos Finch e cuida das crianças, a
rotina de esperar o pai chegar do trabalho e ouvi-lo ler os jornais, a
escola... enfim, os hábitos da família.
Para além do tema do preconceito racial, o livro também aborda questões como o amadurecimento e perda da inocência, expressas, por exemplo, no personagem Jem que, quatro anos mais velho que Scout, compreende melhor a situação, o descortinar de uma cidade preconceituosa. Inclusive, o título do livro está relacionado a essa temática. No inglês, chama- se "To Kill a Mockinbird", algo como "matar um passarinho" ou "matar um rouxinol"; pelas referências da narrativa, pode-se entender esse rouxinol justamente como a inocência, que está presente principalmente nas crianças e as faz enxergar a vida e a sociedade com mais pureza. No Brasil, adaptou-se o nome para "O Sol é para todos", não encontrei muitas justificativas a respeito, mas acho que o sol faz referência a liberdade e ao horizonte que todos deveriam ter
A narrativa também aborda valores morais. Mesmo em uma sociedade racista, alguns personagens permanecem fieis as suas crenças e defendem que a sociedade deveria ser mais justa e não julgar alguém por sua etnia ou cor de pele.
Além dos já citados, há outros personagens como Boo Radley, Mayella Ewel, Maudie Atkinson e Tia Alexandra, que contribuem positiva ou negativamente para o desenrolar da história.
Enfim, gente, acho que já me prolonguei demais... Esse foi o livro de hoje, espero que leiam e aproveitem, assim como eu. Beijos e Até +
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